Os dias estão longos...
estou distante, até de mim....O que se altera em mim, são asas molhadas da chuva em noites de tempestades. E eu fervo em pouca agua, paciência que se esgota.
Mas o gosto é bom e nem é amargo. Da janela vejo gotas da chuva que não molham, só embaciam a visão de um dia claro. Talvez sejam lágrimas que caem do céu, de alegria, nem sei. Pode ser que o que altera em mim seja a sombra do orvalho.
Aquece a alma e a tempestade não é tão violenta...E assim o olhar é carinhoso, embalado nas asas de uma brisa, que me envolve.
O café quente que queimava a boca, agora aquece a alma e eu durmo.
Porque o que se altera em mim é apenas uma vontade significante de crescer.