Nós humanos, por vezes conseguimos ser tão foleiros. Todos temos um lado que nos permite cantarolar as músicas de Rick Astley, chorar ao som das canções românticas de Michael Bolton. O nosso lado foleiro é sensível, até porque há quem ache que ser sensível é foleiro. Eu hoje estou foleira e acho que me faz bem à alma, ao coração.
Chorar a ver um filme triste é óptimo; os filmes baseados nos livros do Nicholas Sparks deixam-me sempre a chorar; ler poesia sobre o amor ( com excepção da Florbela tadita, esfaqueava-se demasiado), ouvir aquela música foleira que diz tudo sobre a nossa vida; chorar de alegria, guardar folhas de papel, presentes de alguém em tempo já longínquo.
Oiço o best of do Phil Collins, repeat vezes sem conta, as músicas ficam-me na cabeça, principalmente “Do You Remember”, começo a sonhar, a sonhar, naquele romance mais que bom.